Informações, Notícias, Fatos & Boatos, Moda&Música e Etc&Tal

Pesquisa personalizada

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Wagner Moura vira cientista maluco em novo filme


Adicionar esta notícia no Linkk
A grande estreia nacional desta sexta-feira (2) é a comédia fantástica O Homem do Futuro, estrelada por Wagner Moura. Dirigido por Claudio Torrers (A Mulher Invisível), o longa-metragem conta ainda com Alinne Moraes e Gabriel Braga Nunes no elenco.
O Brasil nunca teve grande tradição no cinema de fantasia, mas esta imagem pode estar mudando com a consolidação do nome de Claudio Torres como um diretor do gênero.

Com o lançamento de seu quarto longa-metragem, O Homem do Futuro, o cineasta mostra que não apenas sabe fazer uma grande obra dentro do universo da ficção científica, mas que sabe bem adequar um tema complexo ao grande público.

Veja a galeria de fotos de O Homem do Futuro

Não apenas isso, Torres também demonstra uma habilidade de deixar suas obras com uma brasilidade mesmo que com temas recorrentes no cinemão americano.

Em O Homem do Futuro, que estreia no país nesta sexta-feira (2), Wagner Moura é o fracassado cientista Zero, que na falta de uma vida mais interessante, dedica o tempo que tem a desenvolver uma nova forma de energia.

Com a certeza de que um dia terá uma descoberta que irá mudar o destino da humanidade, ele pretende não apenas ser reconhecido por isso, mas provar para Helena (Alinne Moraes), o antigo amor de sua vida, que ela estava errada em tê-lo humilhado vinte anos antes, em uma festa da faculdade.

O invento, no entanto, dá errado, e Zero acidentalmente vai parar em 1991, justamente no pior dia de sua vida. Sabendo toda a dor que sofreu por todos estes anos pela rejeição de Helena, ele decide mudar o passado, contando para seu antigo eu não apenas a desgraça que vai se abater sobre a sua vida, mas como será o mundo no futuro, e como se dar bem com todas estas informações.

No entanto, o fato de tentar consertar sua vida desencadeia uma série de transtornos que podem piorar ainda mais a sua relação com o seu grande amor.

Se conseguiu conquistar um público considerável com A Mulher Invisível, seu filme anterior, usando este universo fantástico aliado a um senso de humor tipicamente brasileiro, desta vez Torres também traz uma carga alta de romantismo e nostalgia, tendo um resultado ainda melhor. Mesmo com uma atuação pouco natural, o casal de protagonistas, Alinne Moraes e Wagner Moura, emocionam o espectador com a mesma facilidade com que o faz rir.

Não distantes ficam os coadjuvantes Fernando Ceylão e Maria Luisa Mendonça. Apesar disso, é de lamentar que o cineasta tenha abandonado a veia mais contestadora de Redentor, seu primeiro longa solo, e abraçado de vez o cinema de puro entretenimento. Mesmo que o resultado seja bom, superior a grande parte da produção nacional, não rende qualquer tipo de reflexão futura.

Com o mesmo tema, a viagem no tempo, o próprio Brasil já produziu o subestimado A Máquina, de João Falcão, também envolto em humor e romance e com um jeito mambembe de filmar, mas com maior poesia e profundidade. Para ambientar o 1991 de Zero, o filme usa a técnica simples, mas eficiente, da trilha sonora, principalmente com a canção Tempo Perdido, da Legião Urbana, cantada pelos próprios atores.

Não apenas no som, mas a direção de arte também opta por alternativas sem qualquer requinte na maior parte das cenas. O resultado acaba se tornando natural e agradável, dando um charme a mais à narrativa. Um dos exemplos é a roupa de astronauta usada por Wagner Moura. Não que ele precisasse dela para a viagem no tempo, mas ele queria estar bem para uma festa à fantasia, como diz o personagem.

Mesmo que distante das superproduções hollywoodianas de ficção científica, ou de qualquer filme que explore um universo fantástico com um abuso de efeitos especiais, O Homem do Futuro envolve e cativa o espectador. O cinema brasileiro, realizado por Claudio Torres, mostra então que não é preciso gastar milhões de reais para fazer o público acreditar naquilo que se pretende contar. Basta saber criar uma boa história e ter um jeitinho brasileiro para levá-la para as telas, e parece que Claudio não tem dificuldade com nenhum dos dois.

Adicionar esta notícia no Linkk
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

Nenhum comentário:

Blog Diário Fã Clube Danielle França

O que Rolou de Bom por Aqui & Ai...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...