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domingo, 11 de setembro de 2011

Porque nos Matamos de Rir quando alguém leva um Tombaço em nossa frente?






Por serem inesperados, os tombos criam uma incongruência, uma distorção da situação que gera hilaridade  
Cada pessoa desenvolve um tipo de senso de humor e a predileção de cada um é ligeiramente diferente. Mas certos aspectos fundamentais do humor ajudam a explicar porque um passo em falso pode despertar o riso, explica William Fry, psiquiatra e pesquisador do riso, da Universidade de Stanford.
O primeiro requisito é o “jogo da situação” quando um evento da vida real é colocado em um contexto de pouca seriedade, deixando espaço para uma reação psicológica atípica. A forma como o jogo da situação é encarada explica porque a maioria das pessoas não acha engraçado alguém cair de um prédio de dez andares e morrer: Nesse caso, a agonia da pessoa que cai impede que uma situação de pouca seriedade se estabeleça. Mas se uma mulher andando normalmente pela rua tropeça e cai, o jogo da situação pode se estabelecer e o observador achar o fato divertido.
Outra característica fundamental é a incongruência de uma situação, que pode ser interpretada como uma relação improvável ou contraditória entre a parte final e o contexto de experiência.
Os tombos são uma incongruência no decorrer da vida, por serem inesperados. Dessa forma, apesar de nossa reação inata de empatia a percepção da incongruência pode ser mais forte, uma vez que uma queda cria uma distorção da situação e a hilaridade logo aparece.
O jogo da situação e as incongruências são conceitos psicológicos; só recentemente a neurobiologia começou a estudá-los. No início dos anos 90 a descoberta de neurônios-espelho levou a um novo caminho para entender o lado da incongruência no humor. Quando caímos fazemos movimentos desconexos, tentando recuperar o equilíbrio e procurando um apoio em nós mesmos. Os neurônios do nosso cérebro controlam esses movimentos. Mas quando observamos outra pessoa tropeçar alguns de nossos neurônios agem com se fossemos nós a pessoa em queda – nossos neurônios-espelho reproduzem os padrões de atividade do cérebro da pessoa que está caindo.
Minha hipótese a respeito da importância desse mecanismo para explicar o riso é que o cérebro do observador “sente as cócegas” feitas por aquele “fantasma” neurológico. O observador experimenta um estímulo inconsciente que reforça a percepção da incongruência.

SAIA DA ROTINA!









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